Quando Edward Deming, (estatístico e responsável pela melhoria da qualidade da produção militar nos EUA na 2a Guerra Mundial), foi convocado em 1950 por industriais japoneses para falar sobre seus métodos, ele talvez não tivesse ideia em que pudesse se transformar esse tal de TQC (Total Quality Control).
De lá para cá, muito se falou e se fez para realmente melhorar a qualidade de produtos e serviços que as empresas oferecem.
Mais de meio século depois, ainda discutimos o que é Qualidade de Vida.
Porém, se qualidade de um bem ou serviço só pode ser avaliado pelo consumidor, ou seja, a visão que norteia a produção é de fora para dentro, o mesmo não acontece com a Qualidade de Vida.
A Qualidade de Vida de cada indivíduo está relacionada com suas expectativas, experiências e realizações. Como a nossa impressão digital não é igual a de nenhum outro ser humano, a classificação da qualidade da nossa vida, também é muito singular e pessoal, e só nós mesmos é que temos o direito e o dever de avaliá-la.
Concluímos então que a responsabilidade pela nossa felicidade e pela manutenção de nossa vida e de nossos sonhos, cabe exclusivamente a nós mesmos. Como não vivemos sozinhos, teremos sempre que lutar para que a Qualidade de Vida do próximo não venha a se sobrepor à nossa própria qualidade de vida.
Porém, ninguém é mais perigoso e ameaçador para nossa Qualidade de Vida do que nós mesmos.
Somos nós que geralmente optamos por deixar que a sobreposição da qualidade de vida do outro elimine ou limite a nossa própria.
Não estamos acostumados a questionar nossa interação com o mundo. Apenas medimos o grau de insatisfação em nossas relações para ter assunto quando o tema for casamento, casa, filhos, trabalho, etc.
Podemos fazer renascer o nosso “empreendimento pessoal” com muito sucesso, simplesmente identificando nossos “receptores” e “fornecedores” pessoais e promovendo uma discussão com aqueles que realmente podem colaborar com a melhoria da qualidade de nossa vida e a de cada um dos envolvidos.
Para que serve isso?
Para:
1- você parar de se queixar do seu companheiro à colega de trabalho e vice-versa,
2- que você se concentre nas coisas e relacionamentos que realmente são importantes na sua vida,
3- que você pare de repetir aquele amontoado de frases feitas quando for definir o que é a SUA felicidade. (Se cada pessoa é única, a fórmula de felicidade não pode ser a mesma para todos!)
Então, responda sinceramente:
– Você acha que a qualidade da sua vida é satisfatória?
– O que você gostaria de mudar? Essa mudança implica em aumentar o seu patrimônio de bens materiais, vida social, afetiva, autoestima, resolução de problemas familiares, de saúde ou profissional?
-O que você tem feito para mudar isso?
Bom, agora, você precisa traçar uma estratégia para a melhoria da qualidade da sua vida.
Se o seu problema é obter mais patrimônio material, a questão não é só pensar em como consegui-lo. É preciso conhecer qual necessidade inconsciente está alavancando essa carência.
Existem carências materiais de fato. Mas também podemos acabar transferindo para a parte material de nossa vida, algo que não conseguimos resolver no campo emocional.
Algumas pessoas acreditam que só poderão ser amadas ou aceitas quando tiverem um carro importado, um iate ou uma ilha. E podem até conseguir isso tudo, só que correm o risco de sentir que se tivessem um ônibus espacial poderiam ser mais notadas. É mais ou menos como quem faz plástica no nariz para disfarçar a calvície. Os dois tratamentos estão relacionados com a aparência, mas, por mais que você conserte o seu nariz, não vai resolver aquilo que o incomoda de verdade.
Então, quando você começa a trabalhar para a melhoria da qualidade da sua vida, você tem que ser sincero com você mesmo; conhecer seus próprios limites e trabalhar com os recursos que tem de fato. Embarcar numa viagem para dentro de si mesmo para que as mudanças aconteçam depois de alguns anos.
É isso mesmo, como os resultados mais significativos em TQC para uma empresa não são vistos de uma hora para outra, no ser humano não podia ser diferente. Reserve uma caixa de lenços para chorar e também um caderno para anotar tudo que achar necessário.
Procure uma forma de expressar suas emoções (tem sempre alguma coisa que você nunca fez ou que deixou de fazer que poderia estar sendo muito prazeroso, como dançar, escrever, ler, pintar, interpretar, visitar asilos de idosos, adotar um animal doméstico, por exemplo).
Aprenda a fazer automassagem e sinta cada parte do seu corpo como peça de uma grande engrenagem que precisa de cuidados, atenção e manutenção. Selecione melhor o que você coloca na boca, o que entra pelos seus ouvidos e o que chega ao seu coração em forma de colesterol (bom ou ruim) e em forma de emoções (prazer, alegria, satisfação, raiva, medo, desconforto…)
Quando você aprender a definir a “função” de cada ser vivo ou coisa na sua vida, e o que esperar de cada um (e até dispensar outras), talvez sua existência fique mais “enxuta” e isto pode ser positivo.
Quando você estiver realmente feliz, humanos, outros animais e coisas aparecerão de maneira natural e muito mais plugadas com seu jeito de ser.
A sua qualidade de vida só depende de você.
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